segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A força do pensamento

Veja esta matéria sobre neurolinguística na página "Vida Simples". Boa leitura!

sábado, 23 de outubro de 2010

Com a palavra: Dalai Lama


Vale a Pena. Na página: "Textos de outros autores".

Ensaio sobre a educação

Onde se origina o pensamento? Este é um questionamento que acompanha a filosofia desde de seu início. Sendo o cérebro humano um órgão do corpo que reage quimicamente aos estímulos externos, podemos acreditar que nosso pensamento é um estímulo ao cérebro e não está contido nele. Então onde ele está? Seria nossa alma? O pensamento estaria em um momento anterior as reações de nossos neurônios? Com essa premissa poderíamos modificar a idéia mesmo antes dela ser captada pelos nossos sentidos. Onde estaria a origem do pensamento?
Nosso pensamento, mente ou consciência pode ser a essência de nossa vida comandando nosso corpo e todas as respostas eletroquímicas de nosso organismo.
Através da meditação, como um exercício de “esvaziamento” do cérebro, poderíamos libertar a verdadeira existência, livre da contaminação do mundo externo e poderíamos também nos analisar como se estivéssemos fora de nós mesmos. Admitindo isso podemos desconstruir o padrão mental formado nestes últimos séculos e ter uma outra visão de nosso desenvolvimento e formação.
Hoje nossa educação é baseada em uma formação técnica, onde sempre aprendemos a desempenhar funções e papéis em uma sociedade. Esta forma de educação nos leva a construirmos um padrão mental, que transforma o ser humano em pequenas máquinas desempenhando funções específicas. Isto ocorre de forma ainda mais intensa na fase adulta onde as especializações vão se afunilando, como ocorre em v ários segmentos profissionais. O profissional pode ter um desvio de caráter, pouco senso analítico, ignorar grande parte da cultura existente, mas ser um excelente especialista em determinada área e ser muito valorizado na sociedade atual com grande recompensa financeira, base de nossa estrutura de valores. Isto de certa forma é um incentivo a alienação e ao progresso da criação do padrão mental.
Aceitando uma consciência fora de nosso estado físico, deveríamos ter uma educação onde a base seria a língua, para nos comunicarmos e o principal seria o desenvolvimento do pensamento crítico. Dai para frente cada um teria a liberdade para busca o conhecimento e o desenvolvimento de suas aptidões, de acordo com sua vontade e necessidade. Porque uma pessoa em formação tem que aprender física, química, história, entre outras matérias, sendo que não foi dada a ela as ferramentas necessárias para que tenha a capacidade de escolher seus estudos e seu desenvolvimento. Poderíamos transformar a realidade em que vivemos, simplesmente admitindo a possibilidade de desconstruir o padrão mental imposto por nossa formação escolar e de vida. Podemos criar um sistema de formação de pensamento livre.
Quando se fala as quatro ventos, principalmente em períodos eleitorais, sobre a importância da educação, raramente é levada a discussão com verdade. A educação necessária está muito longe de criarmos técnicos. Somos uma civilização do século 21. Já estamos na hora de vivermos os conceitos desse novo século.

Monte Verde, muito frio e muito charme...







quarta-feira, 6 de outubro de 2010

REVISTA VIDA SIMPLES


A Revista Vida Simples, da editora  Abril, autorizou a publicação de textos dela no blog Lado B, então hoje estréia alguns dos ótimos textos publicados por eles para vocês que acompanham este blog. Na página Textos Vida Simples. Boa Leitura!

A vida esta ficando cada vez mais enlatada!


Tudo pronto.
Frases? Já vem pronta. Relacionamento? Em 140 caracteres. Opinião? A da maioria. É a era da “informação digital”. Nunca, pelo menos na história escrita, a humanidade teve a disposição tanta informação. Então deveríamos estar mais inteligentes, com um senso critico muito mais apurado, conceitos mais elaborados, mas...
Primeiro o rádio, uma espécie de áudio-book, instigando a imaginação com suas novelas, a informação em tempo real e as belas canções que embalavam as noites das famílias em suas casas. Depois a televisão, fonte de imagens e sons que já esboçavam um enlatamento da cultura, com programações ditas populares, “entretenimento de alienação”, criando um modelo de vida irreal com a contribuição da propaganda do mundo de Alice. Música? Somente aquelas que se canta com a bunda. Aí vem a internet, ah... essa sim, com a força da liberdade de expressão, com um volume indescritível de informação, imediata, o mundo a disposição, e... enlatou mais ainda? Um volume de informações rápidas, por mais contraditório que pareça, na maioria das vezes superficial.
Mas não são os meios e sim quem recebe as informações que está utilizando menos seu único diferencial dos outros animais: o pensar.
A dinâmica da vida de sobrevivência está nos levando a não nos relacionarmos mais. Não discutirmos os assuntos com um pouco mais de profundidade. Não nos darmos tempo para encontrarmos com outras pessoas, sentarmos com elas e desfrutarmos da melhor de todas as mídias: a boca.
Como faz bem conversar, ao vivo, em cores. Escutar, argumentar, ouvir estórias e histórias, vivências, tristes ou engraçadas, não importa: experiências, que nos faz sentirmos vivos.
É hora de criar o movimento “Slow Life”. Sem TV, com menos internet e mais bares, chopes, cafés, restaurantes... qualquer coisa ou lugar onde possamos encontrar pessoas. Sentar e gastar muito tempo com elas. Não há nada mais interessante que filosofia de final de noite. Exercitamos nosso direito de expressar, discordar, concordar, mas estamos ali, defendendo idéias. A vida é para se levar devagar, correndo menos e convivendo muito mais.
Bom, então desliga logo esse micro e vai procurar uma pessoa bem bacana para conversar. Tchau!

Em ritmo de "Passione"

Você pode ter várias em uma vida, mas é necessário apenas uma. Precisamos de pelo menos uma! Ela preenche uma lacuna que nos mostra a pureza da incondicionalidade, o vazio que é preenchido pela doação, no sentido mais amplo que esta palavra pode ter. A partir deste momento o verbo trocar é eliminado do seu vocabulário, mesmo que momentaneamente. A energia gerada não se renova, ela simplesmente não se acaba. Uma infinda onda de amor sem nada em troca.
Podemos até passar uma vida sem ter uma paixão, mas incompleta será. Pode se exprimir este sentimento sendo por outra pessoa, mas ele pode ser por qualquer coisa. A vontade de estar, experimentar, não se separar, de achar aquele momento único e o mais importante de nossas vidas, e talvez até seja mesmo. Tudo isso em um caldeirão de fervor e adrenalina.
É uma energia para ser emanada, vivenciada, experimentada e principalmente guardada e mesmo que não queiramos ela vai ficar e nos acompanhar.
É como se fosse uma marca, uma tatuagem em nossas almas, em nossos corações, não ocupando um espaço à ser substituído ou preenchido mas ocupando todo nosso ser, sempre interagindo e se misturando as novas experiências que vem e vão.
É um sentimento muito próximo ao amor, mesmo que não tão sublime como.
Parafraseando Vinícius, “...quem nunca viveu uma paixão, nunca vai ter nada não...”