terça-feira, 30 de agosto de 2011

Caminhando pela vida



Quando iniciamos uma caminhada não sabemos o seu final. Até gostaríamos de saber, mas pela vontade divina não sabemos. Apenas sabemos que vamos caminhar.
Podemos virar em uma viela ou em uma grande avenida, ir em frente sem esperar chegar a lugar nenhum. Apenas caminhar.
Um dia nos deparamos com uma possibilidade. Para onde ir? Esquerda? Direita? Precisamos escolher, disso não podemos nos furtar.
Precisamos de um mapa ou talvez um guia. Será?
Podemos seguir sozinhos. Talvez seja necessário, mesmo sabendo que mais fácil seria.
Precisamos andar. Um dia após o outro. Andamos. Chegamos. Andamos de novo. Chegamos de novo. Procuramos outro caminho para andar. Chegamos novamente. Que coisa?! Mas é assim.
Um dia, do alto, olhei uma rua. Que linda era ela, mas não segui por esse caminho. Que bonita era a outra, não fui também. E percebi uma coisa. Existiam doze lindas ruas em volta de onde estava. Para qual delas ir? Qualquer uma, o caminho mais bonito sempre está dentro da gente mesmo...
As vezes é preciso parar de caminhar. Apenas observar. Por muitos caminhos facilmente podemos nos perder. Essa é a vida. Esquinas, ruas lindas, ruas feias, avenidas, estradas, caminhos tortuosos, buracos, alamedas... precisamos estar atentos e de novo; escolher. Não tem outro jeito, temos que caminhar... e não há retorno. A volta é simplesmente o início de outra partida.