sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Um minuto de silêncio por favor...


O que falar da tristeza. Gerada pelo pensamento, pela desconexão, pela perda da autoconfiança, pelas frustrações do dia a dia.
Ela chega devagar, vai se instalando em nosso coração e vai nos tirando o ânimo, aos poucos.
Nos abatemos mais com os espinhos da vida quando estamos tristes. Mesmo que pequenas, as dores ecoam no vazio que a tristeza gera dentro de nós.
Para que serve a tristeza, apenas para nos deixar tristes? Ou existe algum propósito que não sabemos. Não sei... Sei que ficamos tristes, e as vezes, bastante.
Via de regra, por puro ego! Gostaríamos que a vida fosse da forma como desejamos. Mas não é? Como gostaríamos que ela fosse?
Com bastante dinheiro, cheia de lazer, de preferência com muita saúde, amigos sorrindo, viagens para lugares incríveis e sem nenhuma dificuldade.
Então... seríamos felizes!
Mas, acredito, que na maioria das vezes é o contrário. Que triste...
Então podemos entrar em nós mesmo e descobrir a felicidade. Como, se estamos tristes por dentro?
Pedimos a Deus para nos ajudar, mas a resposta quase sempre é o silêncio.
E com o silêncio podemos ficar mais tristes.
Não! O silêncio pode ser o grande caminho para nos elevar novamente. O silêncio da mente.
O que nos deixa tristes é nossa expectativa. É sempre querer, querer e querer mais. É no silêncio da mente que nossas angustias se acomodam, é no silêncio que ouvimos o nada. Não há tristeza no nada.
Precisamos sair de nossa arrogância de achar que nossa felicidade está ancorada em benefícios de nosso ego. A felicidade está na quietude do querer.
Começamos por diversas palavras que não deveriam ser ditas e terminamos com diversos pensamentos que não deveriam ser pensados.
Ou o inverso disso, o que seria o ideal.
Feliz é aquele que não dá ouvidos à tristeza.
Então...                 ...silenciosamente ela se vai...