O que falar da tristeza. Gerada pelo pensamento,
pela desconexão, pela perda da autoconfiança, pelas frustrações do dia a dia.
Ela chega devagar, vai se instalando em nosso
coração e vai nos tirando o ânimo, aos poucos.
Nos abatemos mais com os espinhos da vida quando
estamos tristes. Mesmo que pequenas, as dores ecoam no vazio que a tristeza
gera dentro de nós.
Para que serve a tristeza, apenas para nos deixar
tristes? Ou existe algum propósito que não sabemos. Não sei... Sei que ficamos
tristes, e as vezes, bastante.
Via de regra, por puro ego! Gostaríamos que a vida
fosse da forma como desejamos. Mas não é? Como gostaríamos que ela fosse?
Com bastante dinheiro, cheia de lazer, de
preferência com muita saúde, amigos sorrindo, viagens para lugares incríveis e
sem nenhuma dificuldade.
Então... seríamos felizes!
Mas, acredito, que na maioria das vezes é o contrário.
Que triste...
Então podemos entrar em nós mesmo e descobrir a
felicidade. Como, se estamos tristes por dentro?
Pedimos a Deus para nos ajudar, mas a resposta
quase sempre é o silêncio.
E com o silêncio podemos ficar mais tristes.
Não! O silêncio pode ser o grande caminho para nos
elevar novamente. O silêncio da mente.
O que nos deixa tristes é nossa expectativa. É
sempre querer, querer e querer mais. É no silêncio da mente que nossas
angustias se acomodam, é no silêncio que ouvimos o nada. Não há tristeza no
nada.
Precisamos sair de nossa arrogância de achar que
nossa felicidade está ancorada em benefícios de nosso ego. A felicidade está na
quietude do querer.
Começamos por diversas palavras que não deveriam
ser ditas e terminamos com diversos pensamentos que não deveriam ser pensados.
Ou o inverso disso, o que seria o ideal.
Feliz é aquele que não dá ouvidos à tristeza.
Então... ...silenciosamente
ela se vai...