terça-feira, 22 de novembro de 2011

Uma homenagem a Tom Jobim


Dentro dos meus braços, serão milhões de abraços. Não quero mais esse negócio de você longe de mim. Elizetes e tantas Marias... Não esperávamos que tudo se turvaria. Mesmo assim, ainda se vê da janela um cantinho de céu e o Redentor... sempre de braços abertos.
É... só eu sei... quanto amor eu guardei... Mas o amor sabe um segredo: eu sou mais você e eu.
Podem me pedir e me rogar, podem falar mal que não faz mal, agora, eu vou te contar, fundamental mesmo, é viver um grande amor.
Quem nunca amou não merece ser amado e quem não pedi perdão, não é nunca perdoado.
Se as vezes eu desafino, devo argumentar, os desafinados também tem um coração.
Você esta vendo só como tudo ficou? Não se tem mais tempo para sonhar, onde está a velha chama? Já vou eu de novo como um tolo, colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto a mau tratar meu coração. 
Mas a vida é fazer uma musica bonita, um verso, alguma coisa que faça alguém feliz.
Enfim... sou apenas um pobre amador, apaixonado, navegando no azul do firmamento, um aprendiz do meu amor, como um brilhante repartindo a luz em sete cores, em sete mil amores, esperando apenas a beleza que não passa sozinha...
É pau, é pedra, as vezes parece ser o fim do caminho... um pouco sozinho, um caco de vidro, mas também é a vida e o sol. Um mistério profundo.
Chega de saudade, a realidade é que os pingos de chuva que ontem caiu ainda estão a brilhar, ainda estão a cantar.
Vamos sair para ver o sol.