sábado, 6 de novembro de 2010

Dinheiro, a ração humana.


Escrevo de um Macbook Air. Que bom.? Para “ser humano” é preciso receber nossa ração mensal. Mudam-se os potes, mas as necessidades não (as coisas não precisam de você... outros olhos e armadilhas...). Estou escutando um DVD onde as letras se misturam com minhas ideias.
Vivemos por poucas porções de rações. Elas compram nossas almas. (os inocentes não querem saber de você...).
Os parênteses são partes das letras que estou escutando, na medida que vou escrevendo.
Seguimos caminhos que não sabemos onde vai dar, mas precisamos nos alimentar das ilusões das compras. Vamos comprar. Comprar ou não comprar, eis a questão (acho que vou desistir...).
Porque nos vendemos? Vendemos nossa alma por um pouco de dinheiro ao final dos meses. Porque dinheiro sempre é pouco.
Será que podemos ser um pouco mais que isso? (acho que vou resistir...).
Vamos ser um pouco racional; porque vendemos a vida se podemos ser nós mesmos? Mas aí vem a pergunta, quem é você?
Ah... que bom se não fossemos humanos, não teríamos medo, inveja, raiva, insegurança, não precisaríamos de dinheiro (acho que o mundo faz charme, e que ele sabe como encantar...).
Mas, enfim, somos humanos. Então somos isso mesmo. E o que fazer?
Somos seres grávidos; de terra, de luz, de saber, de vontade... um dia vamos parir. Parir nosso intimo, que medo dá isso!
(Mágicas, absurdos...) Viver é uma arte, uma arte de fazer muitas coisas sem bem saber o que são. Viver é a arte de não precisar de dinheiro. Será? Sem ração não vivemos. Não precisar é ter muito ou não ter nada?
Dinheiro e vida, dualidade e unicidade. Que coisa louca isso. Será que amor, humildade, abdicação, despojo, tem haver com tudo isso? (O mundo é você quem faz... música, letra e dança...)