domingo, 27 de maio de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
A insustentável leveza do ser
É
impossível não acreditarmos que somos espíritos. Tem momentos que nos
sentimos tão leve que nosso corpo realmente parece
ser uma prisão dos
nossos sentimentos, pensamentos, uma ferramenta limitada para a grandeza, para
a força e
ao mesmo tempo a sutileza de nossas emoções.
Aqueles
momentos em que estamos flutuando com a música, sentindo amor por alguém, quase se misturando entre
os odores da vida. Momento de alegria, felicidade, mais que isso, momentos de
paz. E por nada, por simplesmente estar vivo.
Envolvido
em lembranças,
saudades do que vivemos, do que não vivemos, de pessoas, de lugares... Nestes momentos
estamos nos lugares, estamos com as pessoas, vivemos sem nenhuma necessidade de
nosso corpo. Não
precisamos ser bonitos, inteligentes, fortes, não é preciso falar nada,
simplesmente... ser.
O corpo é importante para nos
expressarmos, executarmos tarefas, interagiramos, mas quando interagimos com
nosso mundo ele não é mais necessário. Um sonho! Este sim,
momento de libertação. Voamos, estamos em todos os lugares, ao mesmo tempo.
Esta
leveza se perde quando acordamos, quando despertamos, quando estamos voltado
para fora. Estado insustentável com tantas coisas para nos distrair.
Como diz
o guru, há
momentos que sorrimos com o coração.
Opa, o
telefone, chamando para voltar ao mundo físico. Bom que, mesmo interagindo com o mundo externo tenho
certeza que há um
mundo muito mais leve dentro da gente. É só fechar os olhos, escutar a respiração e boa viagem.
Assinar:
Postagens (Atom)